Balança comercial do agronegócio:superávit nas relações comerciais com o resto do mundo
Em 2017, o setor agrícola brasileiro mais uma vez teve um bom desempenho externo. A farta oferta agrícola desse ano, que cresceu aproximadamente 30% segundo a Conab, foi suficiente para atender com folga a demanda brasileira por alimentos, fibras e energia,além disso, gerou excedentes para que as exportações atingissem patamares recordes.
Desse modo, além de contribuir para a queda dos índices de inflação, que ficou abaixo da meta estabelecida pelo governo federal, foi fundamental também para a estabilidade do câmbio, visto que resultou em expressivo superávit nas relações comerciais com o resto do mundo, gerando significativa entrada de divisas, que compensaram o déficit comercial proveniente de outros setores produtivos. Enquanto o saldo comercial dos outros setores ficou negativo em quase US$ 15 bilhões em 2017, o superávit gerado pelo agronegócio foi superior a US$ 81 bilhões no ano, mais que compensando toda saída de moeda estrangeira (dólar) do País. Nesse cenário, a balança comercial brasileira fechou 2017 com superávit superior a US$ 66 bilhões.
A participação do agronegócio nas exportações totais do País foi de 44% e ficou um pouco abaixo da participação do ano anterior.
No acumulado dos últimos 18 anos (de 2000 a 2017), o saldo comercial do agronegócio brasileiro, receitas das exportações menos gastos com importações em dólares, aumentou em cinco vezes, com crescimento de 447%.
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