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Presidente da FAESP recebe Sindicato das Indústrias de Doces e Conservas do Estado

30 de julho, 2024 - por FAESP

Para o presidente, Tirso Meirelles, apoio da Federação à manutenção do benefício de ICMS fortalece toda a cadeia produtiva paulista em torno da agroindústria alimentícia; estratégia será trabalhada em parceria com o SIDOCAL.

Doces

Na manhã de 25/07, o presidente Tirso Meirelles reuniu-se com a diretora do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do estado de São Paulo (SIDOCAL), Marina Shimabuko, na sede da FAESP.

Em pauta, o pedido de apoio a Federação à manutenção do crédito outorgado às indústrias do segmento de alimentos, que tem vigência estabelecida até 31 de dezembro de 2024, para até 31 de dezembro de 2032.

Acompanhada pelos consultores da BMJ consultoria, a dirigente agradeceu pela reunião e explanou sobre a importância da continuidade do benefício fiscal, para prover a segurança e previsibilidade necessárias para a manutenção dos investimentos que as 3 mil empresas do setor associadas ao SIDOCAL planejam promover para o ano de 2025 e seguintes, no valor aproximado de R$ 1,3 bilhões.

Segundo avaliação do SIDOCAL, o crédito outorgado não impactará as contas do Estado – sua manutenção está prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (2024-2027) –, portanto, ele é plenamente viável e estratégico para o governo paulista. Marina esclareceu que, além de assegurar a sustentabilidade das indústrias paulistas, a prorrogação irá garantir os mais de 44 mil postos de trabalho gerados pelo setor em 2024 e a movimentação econômica da cadeia à montante e à jusante: produtores rurais, fornecedores de insumos, prestadores de serviços, indústrias de maquinários, atacadistas e varejistas.
As associadas ao SIDOCAL são indústrias de alimentos, muitas destas pioneiras no estado, que produzem legumes, palmitos e frutas em conservas, molhos de tomate, atomatados, especiarias, molhos, temperos, condimentos e outros temperos à base de soja e outros grãos e hortaliças, maionese, doces, geleias, gelatinas, sucos. Em 2021, estas empresas foram responsáveis por um faturamento correspondente a R$ 32,5 bilhões.

Para o presidente, Tirso Meirelles, a demanda do SIDOCAL já está mapeada e alinhada com os pedidos que foram entregues, em mãos, em audiência recente com o Vice-Governador.

“O SIDOCAL pode contar com todo o nosso apoio – o laço do produtor com a agroindústria é muito próximo –, somos dois elos intrínsecos nesta importante cadeia produtiva do setor alimentício paulista. Trabalhando juntos fortalecemos o pleito. Essa aproximação é muito positiva e nos proporcionará também a oportunidade de criar uma agenda positiva entre as entidades para a definição de estratégias comuns de atuação, objetivando a realização de investimentos em inovação, tecnologia e capacitação da mão-de-obra”, enfatizou.

A FAESP já iniciou o diálogo com governo do Estado e a expectativa é favorável para que um grupo de trabalho sobre a reforma tributária, com os setores econômicos, seja instituído para discutir os impactos sobre a produção agropecuária do Estado.

A reforma tributária passará a vigorar plenamente a partir de 1º de janeiro de 2033 e, até lá, dois sistemas tributários irão existir simultaneamente, sendo imprescindível discutir as medidas de governo que irão assegurar a segurança jurídica para os novos investimentos e a continuidade das atividades dos produtores e dos setores estratégicos do agro paulista.

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