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São Paulo está em 3º lugar do ranking que mais contribui para o VBP brasileiro

15 de julho, 2021 - por FAESP/SENAR-SP

Em 2021, a estimativa geral do Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) do Brasil atingiu o marco de R$1,099 trilhão, o que reflete um valor 10,5% acima do obtido no ano passado. Essa ocorrência positiva se deve aos resultados favoráveis da produção de soja, trigo, cana de açúcar, carne bovina, carne de frango, entre outros produtos. Nesse montante, o Estado de São Paulo se destaca entre os cinco estados brasileiros, que mais contribuíram para o VBP do país, ocupando o 3º lugar no ranking.

Para corroborar essa colocação, a safra de grãos paulistas de 2020/2021, revela um crescimento de 6% – valor que se mostra maior do que os próprios valores nacionais. Segundo o Estudo do Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), com base em dados oficiais atualizados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), neste período, a produção paulista de grãos é estimada em 9,95 milhões de toneladas.

O VBP é responsável por mostrar a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro dos estabelecimentos. Apesar da crise que o país vive, em decorrência ao coronavrus, é visível que o agronegócio foi um dos poucos setores que continuou crescendo. Em declaração, o presidente da FAESP, Fábio Salles Meirelles, destaca: “Sem a agropecuária, as consequências seriam mais danosas para o desemprego, investimentos e a balança comercial.”

Ainda que o setor esteja usufruindo de um saldo positivo, a crise hídrica, que se agrava em todo o País, deve ser um motivo de grande preocupação para os produtores rurais paulistas. A FAESP avalia que, caso medidas não sejam tomadas, haverá impactos negativos na economia e no segmento rural, com a possibilidade de quebra de safras e alta no preço dos alimentos. “O avanço da crise hídrica e o aumento na conta de energia acenderam um novo alerta para os agricultores paulistas”, destaca o presidente. “É preciso que as autoridades municipais, estaduais e federal atuem no sentido de fazer frente a esses fenômenos climáticos”.

Promovendo boas práticas no uso da água, a FAESP tem realizado esforços para tornar a tecnologia mais acessível, visto que a modernização dos recursos utilizados no campo pode fazer papel de “salva-vidas” nesse momento. Assim, a Federação desenvolve uma comunicação assertiva com os sindicatos rurais, de modo a aperfeiçoar as atividades de irrigação, além de outras práticas que visam garantir maior produtividade agropecuarista. “Por isso, estamos nos modernizando, discutindo métodos de irrigação e ampliando a utilização de energia fotovoltaica. Defendemos o uso consciente e responsável da água e da energia, a fim de otimizar as operações agrícolas e melhor aproveitar cada cultura”, comenta Meirelles.

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