FAESP: Começa hoje a reavaliação e detalhamento de critérios que determinam a suspensão da vacinação contra a febre aftosa
Presidente da Federação, Fábio Meirelles, destaca o trabalho realizado pelo Estado de São Paulo no combate à doença e acredita na reconsideração do MAPA
Começou hoje (10 de maio) o trabalho conjunto entre a Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA/SAA-SP) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o objetivo de detalhar os critérios da avaliação do MAPA que permite suspender a vacinação contra a febre aftosa a partir de 2023.
A Defesa Agropecuária Paulista apresentará aos técnicos do MAPA os avanços obtidos pelos investimentos realizados no Estado, complementará informações, detalhará as ações e medidas implementadas que ainda não puderam ser plenamente analisadas. Por outro lado, a equipe do MAPA explicará os critérios e parâmetros que implicam a avaliação de seguimento conduzida pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério.
“Ao longo dos anos, São Paulo tem realizado um trabalho de excelência no combate à febre aftosa, tanto que o último caso registrado da doença foi em março de 1996. Por isso, acredito que, após uma análise mais ampla que permita constatar os avanços em curso, o MAPA vai reconsiderar e incluir São Paulo entre os estados que irão suspender a vacinação”, afirmou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), Fábio de Salles Meirelles.
A decisão de detalhar e aprofundar a avaliação do MAPA foi anunciada em 3 de maio, após uma audiência no Ministério da Agricultura, em Brasília, do Secretário de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo, Francisco Matturro, com o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marcos Montes, com a presença do gerente do Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), Cláudio Brisolara, e das equipes técnicas do MAPA e da SAA-SP.
O Secretário de Agricultura do Estado de SP afirmou, na oportunidade, que o clima de colaboração e de confiança entre as instâncias governamentais é permanente e produtivo.
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